Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Gravataí: Eleição majoritária terá três candidatos que já foram prefeitos

zaffa marco bordig

Passada a mobilização para as convenções que definiram candidatos e alianças partidárias para o primeiro turno das eleições municipais deste ano, a campanha eleitoral começa nesta sexta-feira (16/08), em todo o Rio Grande do Sul.

Em Gravataí, a eleição será decidida em primeiro turno, entre três candidatos que já foram prefeitos. O município, que é o sexto maior colégio eleitoral do Rio Grande do Sul, ficou muito próximo de poder ter segundo turno em 2024, mas os 193.870 eleitores não foram suficientes, visto que o mínimo é 200 mil.

As três chapas majoritárias concorrentes deste ano serão encabeçadas pelos candidatos Daniel Bordignon (PT), Luiz Zaffalon (PSDB) e Marco Alba (MDB). Juntos, os experientes postulantes ao cargo de prefeito possuem cinco mandatos e 20 anos à frente do Paço Municipal.

Conheça os candidatos:

PSDB – O atual prefeito, Luiz Zaffalon (PSDB), que comanda o Executivo desde 2021, em sua primeira experiência na política eletiva, reuniu uma ampla frente de partidos em sua a campanha à reeleição, contando com uma coligação de 11 siglas: Cidadania, Novo, PL, Podemos, PP, PRD, PRTB, PSD, PSDB, Republicanos e União Brasil. Além de grandiosas obras espalhadas pela cidade, terá como trunfo sua base eleitoral, que conta com o apoio de 14 dos 21 vereadores da Câmara Municipal.

A chapa vitoriosa do último pleito será repetida, apesar das trocas partidárias. Hoje no PSDB, Zaffa deixou o MDB, ao não encontrar espaço na legenda para a sua reeleição. O atual vice-prefeito, Dr. Levi Lorenzo Melo, concorrerá novamente ao lado do prefeito após trocar o Republicanos pelo Podemos.

Durante as negociações que antecederam as convenções, o prefeito conseguiu atrair inclusive dois pré-candidatos. José Capaverde, que concorreria pelo PL de Jair Bolsonaro, abandonou a disputa para aderir à aliança e recebeu o comando da Secretaria de Governança, Cultura e Comunicação. O ex-secretário adjunto de Esporte e Lazer do RS e deputado suplente Dimas Costa, segundo colocado em 2020, era pré-candidato pelo PSD e desistiu em uma negociação para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa. Cogita-se que Juliano Franczak, o Gaúcho da Geral, único deputado do PSD, deve ser chamado para uma secretaria do governo de Eduardo Leite, em articulação que faria Gravataí ganhar um segundo deputado.

MDB – Antigo padrinho político de Zaffa, o ex-deputado Marco Alba (MDB) tenta voltar ao cargo que exerceu por dois mandatos, entre 2013 e 2020.

Após ser eleito deputado estadual em três eleições seguidas, chegou à prefeitura em 2012. Em 2016, foi reeleito em eleição suplementar.

Foi ele quem elegeu o atual prefeito, que nunca havia concorrido a cargo público, como seu sucessor, para depois ver seu apadrinhado político migrar do MDB para os tucanos para tentar a reeleição. Ambos são desafetos desde então.

Para vice, Marco Alba escolheu o jovem vereador pedetista Thiago De Leon, uma das surpresas dos últimos dois pleitos. Na sua primeira disputa eleitoral, em 2020, De Leon foi o candidato mais votado do PDT na cidade. Em 2022, mirando a Assembleia, recebeu 12.365, dos 16.733 votos que fez na eleição, em Gravataí. Ele ficou conhecido na cidade por doar metade do seu salário de vereador para escolas públicas. Além dos trabalhistas, Alba conta com o partido Agir na coligação.

PT – Outro concorrente ao cargo de prefeito é o ex-deputado Daniel Bordignon (PT), que também foi administrador do município por duas gestões (1997 e 2004).

Entre todos os cabeças de chapa, o petista é o que está há mais tempo sem cargos eletivos. Eleito pela primeira vez como vereador em 1988, tentou ser prefeito em 1982 e 1992, até chegar ao Executivo no pleito de 1996, ser reeleito em 2000 e construir um sucessor em 2004. Voltaria a concorrer em 2008, mas sua candidatura foi cassada a cinco dias da eleição pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Foi deputado estadual de 2007 a 2014.

Em 2016, Bordignon teria sido eleito prefeito de Gravataí com mais de 45 mil votos, caso o TSE não tivesse negado seu registro de candidatura após o pleito. Na época, a coligação de Alba entrou com um recurso no tribunal apontando trânsito em julgado da condenação do petista em setembro de 2015. Alba viria a ser eleito prefeito em disputa suplementar.

Bordignon terá como vice o advogado trabalhista Diego da Veiga Lima, que se filiou ao PSB em março para concorrer à prefeito, mas optou por fazer parte da coligação do prefeiturável petista que reunirá, ainda, PCdoB, PV, PSol e Rede.



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