Frente a casos suspeitos e confirmados de Mpox no Rio Grande do Sul, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reforça orientações e recomendações sobre a doença para profissionais de saúde e para a população em geral. Causada pelo mpox vírus, a Mpox é uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com pessoa infectada, com materiais contaminados com o vírus e por meio de animais silvestres (roedores) infectados.
Neste ano, o Rio Grande do Sul registrou cinco casos confirmados – sendo três residentes de Porto Alegre, um residente de Gravataí e um residente de Passo Fundo. O caso de Gravataí refere-se a um caso notificado ao Ministério da Saúde em janeiro de 2024. O paciente em questão foi acompanhado e orientado durante o curso da doença e encontra-se, atualmente, recuperado do agravo.
A Vigilância em Saúde (Viemsa) de Gravataí informa que, neste momento, não existe nenhum caso ativo no município. Em nenhum dos cinco casos no Estado, ressalta a Secretaria da Saúde do RS (SES/RS), o vírus detectado foi da nova variante, que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).
Prevenção
A prevenção contra o Mpox inclui medidas de precaução perante casos suspeitos e confirmados da doença tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral. Entre elas, estão a higienização das mãos, ambientes e superfícies, o uso de equipamentos de proteção individual – principalmente por profissionais de saúde (como máscaras, óculos e luvas) – e o não compartilhamento de objetos e materiais de uso pessoal (como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres).
Sintomas e tratamento
Os principais sintomas da Mpox são erupções cutâneas ou lesões de pele; linfonodos inchados – ínguas (caroços na virilha, pescoço ou axila); febre; dor de cabeça; dores no corpo; calafrios; e fraqueza. Em caso de sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima para o devido atendimento e aconselhamentos necessários. Se possível, isole-se e evite contato próximo com outras pessoas.
Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar. Diante disso, recomenda-se isolamento domiciliar do indivíduo até melhora das lesões ou exclusão do quadro clínico.
Vacinação
Conforme o Ministério da Saúde, a estratégia de vacinação prioriza a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença, ou seja, não está amplamente disponível para toda a população. Disponível gratuitamente pelo SUS, a imunização começou em 2023 no Brasil.
A vacinação pré-exposição é recomendada para pessoas vivendo com HIV/aids e para profissionais de laboratórios que trabalham diretamente com Orthopoxvírus.