Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Defensoria pública entra com ação contra Cachoeirinha por falta de fornecimento de transporte seguro a alunos com deficiência

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O Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (NUDECA – DPE/RS) ajuizou uma ação civil pública contra o município de Cachoeirinha para que fosse fornecido transporte seguro e efetivo aos alunos com deficiência que frequentam o Centro Municipal de Atendimento Especializado Lampadinha (CMAEEL), escola pública dedicada ao Atendimento Educacional Especializado (AEE). No pedido, é solicitada tutela provisória de urgência, ou seja, que o transporte seja assegurado com brevidade, antes do fim do processo.

Em setembro, a Defensoria foi procurada por uma mãe atípica que tem o filho atendido pela escola. No relato, ela conta que, após a substituição da empresa responsável pelo transporte, esse passou a ser realizado de forma bastante precária, com episódios de falta de gasolina em mais de uma ocasião, ar-condicionado caindo, criança desacompanhada esquecida no interior da van, famílias não buscadas em suas residências e esquecidas no CMAEEL, além de motoristas que desconhecem as rotas e se recusam a corrigi-las. Em razão das denúncias, a Prefeitura suspendeu temporariamente o serviço de transporte, orientando que cada família deveria levar o aluno ao Centro.

No espaço, são atendidos crianças, adolescentes e adultos com Transtornos Globais do Desenvolvimento, sendo realizados diversos laboratórios: arte e expressão, desenvolvimento, música, terapêutico, entre outros. As famílias contam que o local não é de fácil acesso e a parada em que o transporte público larga fica longe da escola.

Apesar de reuniões das famílias atípicas com a prefeitura municipal e de ofícios encaminhados à Secretaria de Educação de Cachoeirinha pelo NUDECA, não houve melhora na prestação do serviço. Em razão disso, a defensora pública dirigente do Núcleo, Paula Simões Dutra de Oliveira, ingressou com a ação civil pública solicitando que haja a contratação de transporte digno para os alunos matriculados no Centro Lampadinha.

Paula ressalta que o Município não pode se eximir do dever de prestar transporte seguro e eficaz, sob pena de que seus alunos em situação de vulnerabilidade deixem de frequentar as aulas, acarretando grave prejuízo ao aprendizado, à saúde e, sobretudo, à dignidade.



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