A juíza da 143ª Zona Eleitoral de Cachoeirinha, Suélen Caetano de Oliveira, aceitou o pedido de investigação contra o atual prefeito de Cachoeirinha, Cristian Wasem da Rosa (MDB), e o seu vice Delegado João Paulo Martins (PP), sob a alegação de que o candidato à reeleição teria utilizado equipes de limpeza do município para os bairros, onde a sua coligação participaria de caminhadas para a campanha eleitoral.
A denúncia, que acusa o administrador municipal de uso da máquina pública, com custeio dos cofres públicos, para propaganda pessoal, o que é vetado pela lei eleitoral, foi protocolada pelo candidato a prefeito da coligação concorrente, liderada por David Almansa Bernardo (PT), que pediu que a Justiça decrete a inelegibilidade da chapa Cristian – Delegado, tanto para essa eleição como para os oitos anos seguintes.
Almansa argumenta que desde que iniciou a campanha eleitoral, o prefeito vem mobilizando serviços de limpeza por vários bairros da cidade.
O candidato petista ainda alega que as regiões atendidas não recebiam este tipo de serviço há seis meses. “Absurdo, o uso da máquina para benefício eleitoral e a cidade abandonada, em meio ao lixo”, aponta Almansa.
O candidato à reeleição ainda não se manifestou publicamente sobre a ação impetrada pela chapa adversária.
