Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Assoreamento do Rio Gravataí deve dificultar pesca no retorno da piracema

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Após atingir uma condição crítica nesta semana, o nível do Rio Gravataí apresentou uma leve recuperação, voltando para o estado de alerta. Na última sexta-feira, o monitoramento indicou 1,33m na estação de captação de Alvorada e 0,72m na de Gravataí.

Conforme a Prefeitura de Gravataí, a captação continua normal, porém se o nível na cidade cair abaixo de 0,50m, o abastecimento pode ser comprometido. “Estamos em alerta amarelo, trabalhando na conscientização e pedindo economia, mas ainda não há necessidade de racionamento”, informou o município em nota.

Apesar da melhora, a situação do rio preocupa moradores e especialistas, especialmente no término da piracema – época de reprodução dos peixes que se encerrou no dia 31 de janeiro -, quando a pesca é retomada.

O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, Sérgio Cardoso, reforçou que a pesca no manancial é mais comum entre amadores, pois grande parte da bacia é cercada por matas, o que já impõe restrições.

Ele destacou que o baixo nível do rio pode dificultar o deslocamento dos peixes que vêm do Guaíba para o Gravataí. “Além disso, na foz do rio, entre o Jacuí e o Arroio Feijó, a poluição é extrema, classificada como classe 4, a pior possível, devido ao esgoto da Zona Norte de Porto Alegre. Isso também compromete a passagem dos peixes”, explica.

Cardoso aponta que a baixa vazão do Gravataí se deve a três fatores principais: escassez de chuvas, alto consumo urbano e necessidade da agricultura. Para ele, a solução passa por investimentos na bacia e pelo armazenamento de água, como as obras anunciadas pelo governo federal no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O Gravataí está agonizando. Precisamos garantir a reservação da água para que situações como a atual não se repitam. Todos os anos, esse período é crítico, mas é um rio que se recupera rápido”, concluiu.



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