Quando teve sua residência no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, cercada pelas águas da enchente de maio, o escritor e jornalista Rafael Guimarães, jamais poderia imaginar que viveria uma situação tão semelhante a que, brilhantemente, descrevera em seu livro, “A Enchente de 41”.
A obra, publicada há 15 anos, narra a então maior tragédia climática vivida pelos porto-alegrenses com a cheia do Guaíba. A nova enchente deste ano causou um prejuízo incalculável para o escritor. Em um depósito na rua Voluntários da Pátria estavam os últimos 400 exemplares do livro, que foram destruídos quando as águas invadiram o local.
Guimarães é um dos palestrantes confirmados na 35ª Feira do Livro de Gravataí, na sexta-feira (28/06), às 19h. Após a palestra, o autor participa de um bate-papo com mediação da patrona Véra Lucia Maciel Barroso, no Teatro Sirmar Antunes, na nova Rua Coberta.
O escritor comenta que o bate – papo será em torno dos fatores e semelhanças entre as duas tragédias, a de 41 e a de maio deste ano.
“Não queremos que seja uma conversa muito técnica, mas sim, conscientizar sobre a necessidade de mudança de atitudes em relação as mudanças climáticas”, explica.