Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Caos em Cachoeirinha: Com leitos lotados, pacientes aguardam até 8 horas na fila do Padre Jeremias

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Os pacientes de Cachoeirinha enfrentam longa espera e dificuldades para receber atendimento no Hospital Padre Jeremias, que opera com lotação máxima em todos os leitos adultos nesta quarta-feira (21).

Conforme a instituição hospitalar, 30 pacientes estão internados em 28 leitos disponíveis — lotação de 107%. A situação impacta a espera pelo atendimento. Segundo pacientes, a demora pode levar até oito horas.

Eles relatam que nas unidades básicas não há atendimento médico e a situação está muito complicada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) do Jardim do Bosque. No Padre Jeremias, o atendimento está sendo mais demorado. A triagem é rápida, porém, o atendimento leva de quatro a oito horas.

O Padre Jeremias é estadual, mas administrado pelo grupo Ana Nery. O hospital é referência para a área de maternidade e pediatria. No entanto, não tem bloco cirúrgico para grandes especialidades e nem UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Com isso, os casos são encaminhados para Porto Alegre.

De acordo com dados da prefeitura de Porto Alegre, na manhã desta quarta-feira, mais de 100 pacientes internados na Capital são moradores de Cachoeirinha.

O que mais provoca desconforto aos pacientes é a ausência de médicos especialistas. Segundo a prefeitura de Cachoeirinha, em caso de consultas com especialistas, os pacientes são cadastrados no sistema estadual. Depois deste procedimento é preciso aguardar para ser chamado pelo município de referência.

Outro problema relatado é a falta de equipamento para tomografia. Nesse caso, ainda de acordo com a prefeitura, os pacientes do hospital e da Unidade de Pronto Atendimento são levados até Viamão para realizarem o exame.

O município admite que vive um cenário delicado e de esgotamento do sistema de saúde. No entanto, enfrenta falta de recursos para a criação de uma segunda UPA, por exemplo. Como alternativa, uma Operação Inverno será lançada nos próximos dias para ampliação dos atendimentos.



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