Em termos financeiros, o Colégio Agrícola Estadual Daniel de Oliveira Paiva (Cadop), localizado em Cachoeirinha,
foi um dos mais impactados entre as escolas rurais do Rio Grande do Sul.
A escola, que permaneceu parcialmente submersa por 19 dias, teve prejuízo econômico de R$ 220 mil, entre maquinários agrícolas e zootécnicos, alimentos, eletrodomésticos e ferramentas.
O estrago foi tão grande que um trator do Cadop foi levado pela força das águas e os animais da instituição tiveram de ficar provisoriamente alojados dentro das salas do recinto.
O diretor do Cadop, Fábio Bialoglowka, calcula que apenas 6 dos 43 hectares da instituição não sentiram os estragos da cheia, que chegou com ímpeto ainda em 3 de maio. Na manhã daquele dia, o diretor e os demais trabalhadores que residem nos alojamentos do colégio despertaram com a chegada da enchente.
Porém, 47 días depois do ocorrido, com o auxílio de voluntários, o Cadop conseguiu reabrir as portas aos estudantes. “Isso foi muito importante, porque nós temos uma boa quantidade de alunos atingidos que precisam da escola por uma questão de segurança, cuidado e atenção”, acrescentou o diretor.
- O momento atual é de elaboração de novo levantamento de danos para envio à Superintendência de Educação Profissional, que estuda a liberação de um repasse adicional à instituição.