Alguns dirigentes partidários da região e do Estado trabalham com a hipótese de ampliar para mais dois anos o mandato dos atuais prefeitos dos municípios atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul.
Este posicionamento implica no adiamento das eleições municipais no Estado razão da catástrofe climática que atingem mais de 400 municípios gaúchos desde o dia 29 de abril.
O projeto já está no radar de dirigentes políticos e até mesmo da Justiça Eleitoral. Há precedentes da mudança de data do pleito, porém a recomendação, agora, é aguardar mais alguns dias para se ter clareza do cenário eleitoral.
São 431 dos 497 municípios afetados pelo temporal, com 1,7 milhão de pessoas atingidas, mais de 395 mil desabrigadas, e 136 mortes confirmadas até a noite de sábado (11).
O primeiro turno da eleição para prefeitos e vereadores acontecerá em 6 de outubro, e o segundo turno no dia 27 de outubro. A segunda rodada do pleito ocorre, somente, nas cidades com mais de 200 mil eleitores. É a situação, por exemplo, de Porto Alegre, e de Canoas, duas cidades que tiveram casas e prédios submersos até o telhado.