Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Exposição resgata memória de Gravataí dos anos 1960 através das crônicas de Danilo Pellizzoni

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De 8 a 30 de abril, no Quiosque da Cultura, o público poderá conhecer um olhar único sobre a Gravataí da década de 1960 por meio da exposição “Danilo – Um cronista da Aldeia (Crônicas de Gravataí nos anos 1960)”.

A mostra é uma realização da Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e apresenta uma seleção de crônicas publicadas na imprensa regional por Danilo Pellizzoni, comunicador que marcou época com sua coluna “Gravataí – Vendo e Ouvindo”, veiculada em jornais como Folha da Tarde e Correio do Povo.

O trabalho do cronista oferece um retrato vívido da cidade em transformação, captando festas populares, movimentos sociais, eventos culturais e curiosidades da então pequena — mas já pulsante — Gravataí. As crônicas revelam o cotidiano de uma cidade no limiar entre o passado e o futuro: a Gravataí colonial, conhecida como Aldeia dos Anjos, encontrando-se com a modernidade industrial que começava a se firmar na região.

Mais do que registros jornalísticos, os textos de Danilo funcionam como cápsulas do tempo, preservando a memória de uma época fundamental para a identidade local. Além do papel de cronista, Danilo Pellizzoni teve atuação ativa na preservação da história municipal. Foi ele o autor da lei que criou o Museu Municipal Agostinho Martha, em 1974, consolidando seu compromisso com a memória de Gravataí.

Para o historiador Carlos Albani, da Secretaria Municipal de Cultura, a exposição tem um valor especial: “Através das crônicas de Danilo, conseguimos enxergar como era a Gravataí de meio século atrás, em um momento decisivo da sua transformação urbana e cultural. É uma oportunidade rara de nos reconectarmos com as origens da cidade e com as histórias que moldaram a nossa identidade.”

Como parte da programação da mostra, acontece no dia 23 de abril, às 18h, um bate-papo especial no próprio Quiosque da Cultura. Com mediação de historiadores da SMC, o encontro contará com a presença de Roger Pellizzoni, filho de Danilo e responsável pela doação do acervo jornalístico que deu origem à exposição. A entrada é gratuita.

A exposição e o bate-papo são convites à reflexão sobre o valor da crônica como instrumento de preservação histórica e da importância de olhares atentos para a construção da memória coletiva.



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