Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Farmácias de Cachoeirinha e Gravataí já aplicam vacinas contra a dengue. Confira preços e locais

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Ainda sem previsão de vacinação pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o Rio Grande do Sul aplicará o imunizante Qdenga, contra a dengue, apenas em locais particulares, como farmácias e clínicas.

Na região do Vale do Gravataí, as vacinas contra a dengue estão disponíveis nas unidades das farmácias São João e Panvel. Nas unidades da São João de Cachoeirinha e Gravataí, o valor é de R$ 325,00 para cada dose. Ao adquirir as duas doses na mesma compra, o valor cai para R$ 299. Para o público-alvo contemplado pelo Calendário Nacional de Saúde (crianças e adolescentes de 10 a 14 anos), a partir de fevereiro não será preciso mais ter a prescrição médica.

A vacina também está disponível na Panvel, apenas para a unidade de Cachoeirinha, próxima ao Shopping do Vale, com preços que oscilam entre R$ 309,99 (uma dose) e R$ 299 (a partir de duas doses). Não há necessidade de prescrição médica para o público-alvo.

A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023 e protege contra quatro subtipos da doença. O imunizante pode ser aplicado em pessoas de quatro a 60 anos, que já tiveram a doença previamente ou não.

Em caso de sintomas gripais, a indicação é de que se espere uma semana antes de ter aplicada a dose.

Gestantes, lactantes e imunossuprimidos (pacientes com o sistema imunológico comprometido) não podem receber a Qdenga.

Em todo o Estado, 466 municípios, ou 93,7% do total, foram infestados em 2024 pelo mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus causador da doença. Neste ano, até esta quarta-feira, já haviam sido confirmados 1.704 casos no RS, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES). Outro dado assusta: somente na terceira semana deste ano, as confirmações foram dez vezes maiores do que o ano na segunda colocação, 51 em 2022. Na quarta semana, quase seis vezes mais, 452 em 2024 e 77 em 2022.

Em 2023, o RS registrou 38,5 mil confirmações e 54 mortes. Neste ano, não houve mortes registradas, mas o fenômeno climático El Niño poderia contribuir para este aumento visto em 2024, em razão da combinação de calor e chuvas intensas.



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