Os trabalhadores da saúde do Padre Jeremias de Cachoeirinha e do Hospital de Alvorada decidiram por entrar em greve a partir das 6 horas da manhã desta segunda-feira (1º).
A paralisação dos serviços foi motivada pelo não pagamento das verbas rescisórias de cerca de 970 profissionais da saúde que serão demitidos durante as transições de gestões que estão sendo operacionalizadas em Cachoeirinha e Alvorada pelo Governo do Estado.
O movimento grevista foi definido pela categoria de forma unânime diante da negativa do Estado em manter os contratos com a Fundação Universitária de Cardiologia. Em processo de recuperação judicial, o Cardiologia não oferece garantias para desembolsar os R$ 41 milhões para pagar as verbas rescisórias pendentes dos trabalhadores. Uma nova mediação dos rumos da paralisação ocorre às 14 horas de 4 de abril.
Sem saldar as dívidas trabalhistas nos dois hospitais, o Cardiologia anunciou que passará a gestão do Padre Jeremias ao Hospital Ana Nery de Santa Cruz do Sul, em 8 de abril. Já a partir desta segunda-feira, a Associação Beneficente João Paulo II assumirá o comando do Hospital de Alvorada.