Acontece na próxima quarta-feira (6), no Fórum de Cachoeirinha, o julgamento do denunciado pelo MPRS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) pela morte do casal de idosos Rubem Affonso Heger e Marlene dos Passos Stafford Heger. O réu é neto do homem e o crime teria sido cometido por ele e pela mãe, que também foi denunciada pelo MPRS, mas faleceu em março deste ano. Ambos estavam presos preventivamente desde maio de 2022.
Segundo a denúncia do MPRS, que será representado em plenário pelo promotor de Justiça Caio Isola de Aro, no dia 27 de fevereiro de 2022, a filha e o neto de Heger mataram o casal em casa, na Vila Carlos Antônio, em Cachoeirinha. Em seguida, os denunciados obstruíram a frente da garagem com colchões e colocaram os corpos das vítimas no interior de um veículo, ocultando posteriormente os cadáveres.
Os dois ainda mataram a cachorra das vítimas, colocando o animal em uma caixa de gordura. Para o MPRS, os crimes tiveram motivação financeira. O neto será julgado por dois homicídios duplamente qualificados (dissimulação e motivo torpe), ocultação de cadáver, fraude processual, resistência e maus-tratos a animal doméstico. A previsão é de que o julgamento dure dois dias.
O júri havia sido marcado para novembro de 2024, mas foi suspenso para a realização de novas diligências após delação do réu, que afirmou que os corpos das vítimas foram queimados em uma churrasqueira com lenha e carvão.
