Um assessor de Cachoeirinha foi impedido de participar de reunião do governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), com representantes do governo, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) e das concessionárias do setor no Estado, além de prefeitos e deputados.
A reunião não era para assessor, muito menos com celular.
O assessor foi barrado ao tentar entrar com celular no encontro do governador com os prefeitos realizado na quarta-feira (24) no Salão Negrinho do Pastoreiro no Palácio do Piratini, em Porto Alegre. Ele teria ignorado a restrição aos aparelhos telefônicos, que foi apresentada pelo cerimonial do governo aos convidados na portaria do Piratini no evento no qual se tratava de assuntos pertinentes ao fornecimento de energia elétrica à população do Estado após os problemas causados pelo temporal da semana passada.
A assessoria do governo já havia avisado que a reunião de trabalho seria fechada e sem janela para registro de imagens por parte dos veículos de comunicação, pois seria produzido material e imagens pela própria imprensa do órgão.
A medida gerou reclamações por parte de parlamentares, mas a regra era clara: celulares não entravam na sala de reuniões. O confisco dos aparelhos é uma medida de proteção usada no gabinete de Leite para melhorar a concentração e o andamento dos trabalhos, mas que deveria valer também para todas as reuniões fechadas das quais os prefeitos tem participado em seus gabinetes, exigindo que assessores não entrem com seus celulares, com o intuito de evitar vazamentos de conversas entre os administradores e os vereadores.
A moda pode ser colocada em prática em Gravataí porque os assessores contam em tempo real aos jornalistas tudo que o prefeito está conversando com os vereadores e secretários.
CONCLUO: A autoridade tem que tomar providência ao invés de só lamentar.