Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Saiba como agir quando o plano de saúde nega tratamento para criança autista

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Receber o diagnóstico de autismo de um filho é um turbilhão de sentimentos: medo do desconhecido, sobrecarga de informações e a busca por profissionais qualificados. Cada sessão de terapia é uma oportunidade de avanço, e a negativa do plano ameaça esse progresso. Muitas famílias se sentem desamparadas, mas a lei brasileira garante o direito ao tratamento indicado por profissional habilitado.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é reconhecido como deficiência, assegurando direitos pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) e pela Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012). Essas normas obrigam planos de saúde a oferecer tratamento especializado, sem limitar número de sessões ou tipo de terapia, mesmo que não esteja no rol da ANS. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que o rol é apenas exemplificativo, e vale o que o médico prescrever.

Assim, terapias como ABA, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia e terapia ocupacional devem ser cobertas conforme a indicação médica. Negar por alegações de “tratamento experimental” ou “limite excedido” é prática abusiva e pode ser contestada judicialmente.

Se o plano negar o atendimento:

  1. Solicite a negativa por escrito.
  2. Reúna documentos médicos.
  3. Procure ajuda jurídica especializada.
  4. Aja rápido: o tempo é determinante para o desenvolvimento da criança.

Negar tratamento a uma criança autista é mais que burocracia — é violação de direitos humanos. A lei e a Justiça estão ao lado das famílias. Lutar por esse direito é garantir que a criança receba o cuidado e os estímulos de que precisa para se desenvolver.



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