Profissionais das secretarias municipais da Saúde (SMS) e da Educação (Smed) de Gravataí receberam, durante dois meses, o Curso Brigada de Incêndio – Nível intermediário, voltado a capacitar os servidores para a prevenção e o combate a incêndios e para a proteção das edificações em geral contra acidentes causados pelo fogo. Organizado pela equipe técnica do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), da Secretaria de Administração, Modernização e Transparência (Smat), a formação abordou diversos conceitos que fazem parte do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI), como classes de incêndio, agentes extintores e aplicações, manuseio e inspeções dos equipamentos.
De acordo com a equipe do SESMT/Smat, formada pelos servidores Adi Rivan Barchinski, Antonio José Hartmann, Fátima Cleni de Oliveira, Plinio José Francisco de Oliveira e Rafael Marques Pitol, o objetivo da formação é voltado para edificações com mais de 750 metros quadrados, sendo que o curso aos profissionais é necessário para que os serviços de saúde e de ensino tenham regularizados os alvarás de PPCI. Ontem, 13, ocorreu a última aula dos cinco encontros ministrados aos 21 profissionais participantes do curso brigadista de incêndio, de 20 horas-aula.
Na oportunidade, os servidores receberam instruções práticas sobre questões envolvendo a forma correta de operar os extintores, redes de hidrantes e mangueiras de incêndio no combate ao fogo. Além disso, também receberam instruções sobre abandono de áreas e rota de fuga.
Primeiros socorros
Durante as aulas, os profissionais de saúde e de educação também receberam instruções ligadas aos primeiros socorros. Em aulas conduzidas pelo médico Régis Renosto, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Gravataí, os servidores participaram de aulas sobre reanimação cardiopulmonar, utilização de desfibrilador externo automático (DEA), engasgo e traumas. Da mesma forma, também aprenderam sobre a aplicação de técnicas de imobilização, cuidados específicos em ferimentos e contenção de hemorragias.
“Os traumas são a causa mais comum de morte em pessoas com menos de 40 anos. Em casos envolvendo acidentes do tipo, é fundamental atentar para diversos cuidados, a fim de não agravar as lesões, principalmente ligadas às questões cervicais e neurológicas”, explicou o médico durante uma das aulas, orientando sobre os meios e as técnicas a serem seguidas pelos profissionais em casos de atendimentos urgentes e emergentes.