A prefeitura de Gravataí promoveu, nesta quinta-feira, 28, um seminário de encerramento do Agosto Dourado, campanha que busca sensibilizar sobre a importância do aleitamento materno para a saúde da mãe e do bebê, assim como orientar acerca dos aspectos benéficos da amamentação. Organizada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a capacitação abordou diversas técnicas que podem auxiliar os servidores no atendimento a gestantes e puérperas atendidas diariamente nos serviços de saúde.
“Buscamos, de forma permanente, capacitar nossos profissionais para levar atendimentos de qualidade à nossa população. Nossas campanhas visam incentivar os cuidados preventivos ao longo de todo o ano. Nosso objetivo é seguir avançando em todas as áreas da saúde”, destacou o secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca.
Conforme a primeira-dama, Marlene Zaffalon, o seminário representou mais uma oportunidade de aprendizagem para os trabalhadores. “O leite materno é mais do que alimento. É afeto e proteção. Cada mãe que amamenta oferece ao seu filho o primeiro gesto de cuidado e amor e merece todo o nosso apoio”.
Durante a formação, profissionais que atuam nos atendimentos a mães palestraram sobre os papéis que cada área apoia e desenvolve quanto ao aleitamento materno. Entre eles, estavam médicos pediatras, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas e dentistas, compartilhando uma visão interdisciplinar e multifatorial da amamentação.
Na oportunidade, também houve debate sobre mamanalgesia, técnica que pode auxiliar e acalmar os bebês em momentos de desconforto, como durante a aplicação de vacinas. Além disso, painelistas relataram casos de sucesso em amamentação, como a formação de grupos de gestantes. Realizados em unidades de saúde municipais, eles trabalham temas ligados ao período gestacional, como pré-natal, atendimento odontológico e plano de parto – de forma a fortalecer o vínculo da gestante com seus familiares e com a unidade de saúde.
“Seminários assim são fundamentais para a promoção da saúde da população, tendo em vista que a amamentação também envolve desafios diários às mães. Essa troca de experiências e saberes auxiliam não apenas os profissionais da nossa rede, mas toda a população que é e será atendida”, complementou Amanda Eifler, nutricionista do Centro Especializado em Nutrição e Qualidade de Vida (Cenq).
O leite humano deve ser oferecido de forma exclusiva até os 6 meses de vida, sem a necessidade de outros alimentos ou líquidos e, após esse período, complementado com a introdução alimentar saudável e mantido até os 2 anos ou mais.
A mãe que amamenta tem risco reduzido de desenvolver câncer de mama, de ovários e de útero, tem menor risco de anemia e ajuda a fortalecer o vínculo entre mãe e bebê. Para o bebê, os benefícios envolvem menor risco de mortalidade no primeiro ano de vida, menor chance de adquirir infecções como diarreia e pneumonia e menor risco do desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e colesterol alto.
