Especialistas usam duas referências internacionais para estimar a ingestão diária de água: as DRIs do Institute of Medicine/NASEM e os valores de referência da EFSA (Europa). Ambas indicam metas por faixa etária e sexo, lembrando que o total considera a água de bebidas e dos alimentos. Para idosos, a EFSA mantém as mesmas metas dos adultos, mas a literatura alerta para maior risco de desidratação nesse grupo.
| Público | Meta diária (água total) |
| Crianças (1–13 anos) | 1,3–2,4 L/dia, conforme a idade* |
| Jovens (14–18 anos) | 2,3 L/dia (feminino); 3,3 L/dia (masculino) |
| Mulheres (19+) | 2,0–2,7 L/dia (EFSA–NASEM) |
| Homens (19+) | 2,5–3,7 L/dia (EFSA–NASEM) |
| Idosos (65+) | Mesmas metas dos adultos; como guia prático em líquidos: ~1,6 L/dia (mulheres) e ~2,0 L/dia (homens)** |
| *Faixas infantis derivadas das DRIs por idade; **assumindo ~20% da água vindo dos alimentos. |
As DRIs indicam que necessidades sobem com calor e atividade física — podendo dobrar em dias quentes — e que não há nível máximo definido para água em indivíduos saudáveis; já a EFSA considera que, em média, 20% do total hídrico vem dos alimentos, ajudando a estimar quanto precisa vir de líquidos. Em idosos, a sensação de sede é atenuada e a capacidade de concentrar urina é menor, elevando o risco de desidratação mesmo com metas iguais às dos adultos.
Fontes e método: os números desta matéria se baseiam nas Dietary Reference Intakes para água do Institute of Medicine/National Academies (2005/2006), no parecer científico da European Food Safety Authority para valores de referência de água (2010) e em uma revisão de 2023 sobre hidratação em idosos que detalha riscos e metas práticas de ingestão de líquidos.




