O Ministério Público do Rio Grande do Sul mandou arquivar o inquérito civil respondido pelo ex-prefeito de Cachoeirinha Miki Breier — afastado do cargo desde 2021 e cassado em abril do ano passado.
O MP arquivou somente um dos processos contra Miki.
Foi trancado o inquérito civil 01220.002.351/2022 investigado pelo promotor de justiça Thomaz de La Rosa da Rosa sobre o suposto aumento dos salários dos diretores acima da Lei de Responsabilidade Fiscal, autorizado pelo ex-prefeito. Em sua alegação, o promotor diz não ter encontrado indícios de ilegalidades na reforma administrativa realizada por Breier na ocasião e pediu o arquivamento da denúncia.
“Eles alegaram que eu tinha dado um aumento para os diretores quando cheguei na prefeitura em 2017, mas daí argumentamos e comprovamos que reduzimos as secretarias, o número de CCs, economizando muito para o município. Mas mesmo assim encaminharam o processo que agora foi arquivado. Foi comprovado que eu tinha razão na redução da máquina pública para poder fazer as melhorias que a cidade precisava”, enfatizou Miki, por mensagem ao blog Chico Pereira.
No entanto, o ex-prefeito ainda responde por outras ações penais sobre possíveis irregularidades em contratos de limpeza urbana que ocasionaram o seu afastamento do cargo por determinação da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Depois da cassação dos diplomas de Breier e do seu vice Maurício Medeiros (MDB) por suposto abuso de poder político e econômico durante o período eleitoral, o ex-vereador Cristian Wasem (MDB) foi eleito novo prefeito em eleições suplementares realizadas em outubro do ano passado. Ainda tramitam recursos.
