Caps i de Gravataí trabalha importância da arte e da convivência no processo do bem-estar mental

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Voltada para conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde mental, a campanha Janeiro Branco ocorre em milhares de municípios brasileiros durante o mês inteiro. Para o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Caps i) Flor de Lótus, ligado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a saúde mental é trabalhada diariamente, com diversas atividades individuais e em grupos. Entre elas, há a arteterapia, técnica que trabalha a importância da arte para o bem-estar mental.

“A arteterapia possui diversos benefícios para a saúde mental e global na integralidade do paciente. Entre elas, trata os aspectos motores como coordenação manual digital, acuidade visual, concentração e outras sensações e sentidos. Além disso, também é um espaço de expressão lúdica, que utiliza materiais reciclados, confeccionando obras e, ao mesmo tempo, trabalhando emoções como ansiedades, angústias e aflições”, aponta a psicóloga Nara Simone da Silveira, coordenadora do Caps i. 

O grupo de Oficina Terapêutica é coordenado pela auxiliar de enfermagem Ilda Teresinha Iaronka. Para isso, a prática utiliza instrumentos como pintura, colagem, modelagem, poesia, dança, fotografia, tecelagem, expressão corporal, teatro, sons, músicas e criação de personagens, usando a arte como uma forma de comunicação entre o profissional e o paciente.

O Caps i também desenvolve outras atividades que promovem os cuidados com a saúde mental, tais como oficinas, horta, meditação e rodas de conversa com adolescentes. O objetivo, explica Nara, é realizar as ações durante o ano inteiro, pois são atividades que fazem parte do Plano Terapêutico Singular (PTS) de cada paciente – de modo a otimizar o tratamento medicamentoso e contribuir para a evolução do processo do tratamento como um todo.

Caps i

Localizado na rua Madre Marta Maria, 35, no bairro Salgado Filho, o Caps i realiza atendimentos por acolhimento, por demanda espontânea ou encaminhamentos via unidades de saúde ou serviços intersetoriais do município. O serviço especializado atende crianças e adolescentes até 18 anos incompletos (17 anos, 11 meses e 29 dias) com transtornos mentais graves e persistentes, que necessitam de acompanhamento com equipe multiprofissional. 



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