Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Casal é investigado em Gravataí por receber salários de policial morto desde 1996

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A Polícia Civil cumpriu, na manhã de segunda-feira (7), mandados judiciais contra um casal suspeito de fraudar o IPE Prev (Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul) para manter, de forma indevida, o recebimento dos salários de um policial civil aposentado, já falecido.

A operação, batizada de “De Cujus”, foi coordenada pela 2ª Delegacia de Combate à Corrupção (DCCOR/DEIC), sob coordenação do delegado Augusto Zenon. As diligências ocorreram em Gravataí e envolveram oito policiais civis e duas viaturas.

Segundo a investigação, o policial morreu no início de 1996. Desde então, o filho, com apoio da esposa, teria falsificado documentos para manter os repasses mensais. O corpo do ex-servidor foi sepultado secretamente em um jazigo da família, conforme apurou a equipe da DCCOR em diligência realizada em Montenegro, Vale do Caí.

A fraude só veio à tona após denúncia encaminhada pela Comissão de Sindicância do IPE Prev. O órgão também calculou o prejuízo causado aos cofres públicos: R$ 2,5 milhões, entre 1996 e 2023.

Entre as irregularidades, estão falsificações de comprovantes de vida e de atualização cadastral junto à Secretaria da Fazenda (Sefaz-RS), além de documentos usados para manter a conta bancária do falecido ativa no Banrisul.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos documentos, computadores e celulares dos investigados. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores do casal, incluindo dois veículos e o montante total da fraude.

O material recolhido será analisado para reforçar as provas já coletadas no inquérito. O casal responderá por estelionato contra a administração pública, falsificação de documentos, uso de documentos falsos e apropriação indébita.



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