Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Caso assuma gestão do Padre Jeremias, GHC garante ao Simers o pagamento de honorários atrasados aos profissionais do hospital

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O Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) vem acompanhando de perto a situação do Hospital de Alvorada e do Hospital Padre Jeremias, que estão sob a gestão do Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC). Nos locais, os médicos que atuam via pessoa jurídica estão há três meses sem receber os honorários. O que resulta na falta de profissionais para fechar as escalas e coloca em risco o atendimento às gestantes, por exemplo, com o abre e fecha do Centro Obstétrico, em Cachoeirinha.

Para saber mais informações sobre a possível troca de gestão dos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha, o presidente do Sindicato Médico, Marcos Rovinski, esteve reunido com o diretor-presidente do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Gilberto Barichello. Nos últimos dias, o Simers vem alertando para o agravamento da crise que afeta os hospitais e acompanhou a notícia de que o GHC assumiria a administração, divulgada pelo Blog e nas redes sociais.

Segundo Rovinski, a direção do GHC relatou ao Simers que estão sendo realizadas tratativas com a Secretaria Estadual da Saúde, com algumas solicitações realizadas pelo Grupo para que a troca seja efetivada, as quais estão em análise pelo governo. Pedidos que vão desde um inventário dos materiais e equipamentos até reformas estruturais.

“Caso isso se concretize, recebemos a garantia de que todos os profissionais que estão com os pagamentos atrasados terão suas verbas rescisórias pagas, assim como os direitos trabalhistas preservados. Por isso, o Simers vê com bons olhos uma nova gestão e que está preocupada em resolver o problema, uma vez que a falta de assistência em Cachoeirinha e Alvorada reflete na superlotação dos hospitais do GHC, que deixam de atender a média e alta complexidade para receber casos que poderiam ser resolvidos nestes hospitais. Queremos estabilidade para os médicos e segurança na assistência para os pacientes”, ressaltou o presidente do Simers.



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