O Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) vem acompanhando de perto a situação do Hospital de Alvorada e do Hospital Padre Jeremias, que estão sob a gestão do Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC). Nos locais, os médicos que atuam via pessoa jurídica estão há três meses sem receber os honorários. O que resulta na falta de profissionais para fechar as escalas e coloca em risco o atendimento às gestantes, por exemplo, com o abre e fecha do Centro Obstétrico, em Cachoeirinha.
Para saber mais informações sobre a possível troca de gestão dos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha, o presidente do Sindicato Médico, Marcos Rovinski, esteve reunido com o diretor-presidente do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Gilberto Barichello. Nos últimos dias, o Simers vem alertando para o agravamento da crise que afeta os hospitais e acompanhou a notícia de que o GHC assumiria a administração, divulgada pelo Blog e nas redes sociais.
Segundo Rovinski, a direção do GHC relatou ao Simers que estão sendo realizadas tratativas com a Secretaria Estadual da Saúde, com algumas solicitações realizadas pelo Grupo para que a troca seja efetivada, as quais estão em análise pelo governo. Pedidos que vão desde um inventário dos materiais e equipamentos até reformas estruturais.
“Caso isso se concretize, recebemos a garantia de que todos os profissionais que estão com os pagamentos atrasados terão suas verbas rescisórias pagas, assim como os direitos trabalhistas preservados. Por isso, o Simers vê com bons olhos uma nova gestão e que está preocupada em resolver o problema, uma vez que a falta de assistência em Cachoeirinha e Alvorada reflete na superlotação dos hospitais do GHC, que deixam de atender a média e alta complexidade para receber casos que poderiam ser resolvidos nestes hospitais. Queremos estabilidade para os médicos e segurança na assistência para os pacientes”, ressaltou o presidente do Simers.