Há exatamente um ano, o Rio Grande do Sul enfrentava a maior tragédia climática de sua história recente. Em meio ao caos e à urgência por ajuda humanitária, o CTG Aldeia dos Anjos, um dos símbolos culturais do Estado, se transformou em um verdadeiro centro de solidariedade e esperança para milhares de pessoas afetadas pelas enchentes.
Assim que os primeiros impactos da catástrofe foram sentidos, a entidade foi imediatamente mobilizada para funcionar como ponto de apoio às famílias atingidas. Em poucas horas, a demanda por auxílio aumentou drasticamente e o CTG se viu no centro de uma rede de solidariedade que extrapolou fronteiras. Voluntários de todo o país — e até do exterior — uniram forças para atender a população gaúcha.
Durante 45 dias, o CTG operou ininterruptamente como abrigo temporário, ponto de coleta de donativos e centro de produção de refeições. Foram mais de 250 mil marmitas e 150 mil lanches distribuídos para cidades como Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre, Esteio, Cachoeirinha, Eldorado do Sul, Guaíba e Gravataí. As doações chegavam em ondas: mais de 25 cargas entre carretas e caminhões foram recebidas e organizadas pela equipe do CTG, com o apoio de empresas locais, jipeiros, os Correios e centenas de voluntários.
A mobilização foi tamanha que o local se tornou um símbolo de força, união e compaixão. Em nota publicada nas redes sociais, a entidade destacou: “Uma força e uma união em prol do povo gaúcho que jamais vamos esquecer. Uma lição de vida, de bravura, de garra e de muita coragem para acreditar que dias melhores haveriam de chegar.”
Hoje, um ano após a tragédia, o CTG Aldeia dos Anjos presta uma homenagem emocionada a todos que estenderam a mão no momento mais difícil. A instituição reafirma seu compromisso com a comunidade e agradece a todos que, com dedicação e generosidade, ajudaram a reconstruir a esperança no coração dos gaúchos.
“Há um ano, nos tornamos mais fortes do que nunca.”