Mais do que prejuízos econômicos e sociais, o cigarro causa uma série de problemas à saúde, como diversos tipos de câncer e doenças cardiovasculares. Lembrado neste 29 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Fumo busca reforçar a conscientização e mobilização sobre os malefícios causados pelo tabaco, que atinge fumantes e não fumantes. Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ao menos 477 pessoas morrem diariamente no Brasil em decorrência do tabagismo.
Tabagismo
O tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Ele contribui para diversos tipos de câncer – é responsável, por exemplo, por cerca de 90% das mortes por câncer de pulmão. A fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas, sendo que quase 70 delas provocam câncer.
Além disso, o cigarro contribui para a ocorrência de enfermidades como tuberculose, infecções respiratórias, patologias bucais, infertilidade em mulheres e homens, acidente vascular cerebral (AVC) e ataques cardíacos. Cerca de 50 doenças estão relacionadas ao tabagismo ativo e à exposição passiva da fumaça do tabaco. Em caso de necessidade de atendimento por complicações associadas ao tabagismo, procure a unidade de saúde de referência para a devida assistência.
Benefícios
A qualidade de vida melhora exponencialmente à medida que o indivíduo para de fumar. Ainda que o fumante já tenha alguma doença associada ao uso do cigarro, os benefícios trazidos com a cessação do tabagismo são válidos. O Ministério da Saúde reforça as vantagens para a saúde ao interromper o fumo, tais como:
– Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
– Após duas horas, não há mais nicotina circulando no sangue;
– Após oito horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
– Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor;
– Após dois dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida.
– Após três semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora;
– Após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade;
– Após dez anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.