O encerramento do 1º Festival de Cinema de Gravataí foi marcado por muita emoção, em uma sessão que lotou o Teatro Sesc Gravataí, no último sábado (30). A entrega do troféu Menino de Pedra ocorreu após a apresentação da Orquestra de Metais Aléxius Follmann (OMAF), regida pelo maestro Jean Valério, que apresentou um repertório de filmes, e de uma homenagem póstuma ao ator Sirmar Antunes.
Dois filmes gravataienses foram premiados: o documentário “Memórias de uma Aldeia dos Anjos,”, de Jéssica Fonseca, levou a estatueta Menino de Pedra na categoria Júri Popular. Já o filme “Outro lado”, de Jackson Reis, foi contemplado pelo Troféu Metropolitano RS, ecossistema de produção audiovisual da Região Metropolitana e apoiador do Festival.
O troféu Menino de Pedra foi entregue aos sete filmes selecionados pelo júri oficial, formado pela professora, pesquisadora e diretora Flávia Seligman, pelo diretor, roteirista e professora Gustavo Spolidoro e pelo jornalista e crítico de cinema Roger Lerina. Foram dois contemplados em cada categoria: Estadual, Municipal Expandida e Estadual, entre 32 filmes exibidos durante os três dias do evento.
A coordenadora de Formações, Programação e Curadoria, jornalista Marcilene Forechi, destacou a importância de cada um dos filmes indicados pela curadoria. “Cada um deles teve uma importância muito grande, porque mais que uma competição, o Festival cumpre o papel de ser uma janela para exibição do cinema independente, especialmente curtas-metragens. Cada um que teve seu filme exibido já é, para nós, um vencedor porque sabemos da dificuldade de produção e de exibição”, destacou.
Para a coordenadora geral e produtora executiva do Festival, a atriz e diretora Marlise Damin, as políticas públicas de cultura mostram a sua importância nesses momentos. “A LPG foi fundamental para a realização desse festival e para a produção de muitos filmes exibidos aqui. Gravataí se insere no circuito de festivais de cinema com um evento diverso e inclusivo e que mostra a potência da produção local”, afirmou.
Durante os três dias do Festival, circularam em média 400 pessoas por dia, entre estudantes de escolas públicas de Gravataí e de outros municípios, artistas, diretores de filmes indicados e jornalistas, entre outros. “Foi bem significativo para nós conseguir realizar uma mostra com audiodescrição e receber vários cegos trazidos pela
Confira os ganhadores do troféu, uma escultura produzida pelo artista visual Lucas Stray.
Categoria Estudantil – Gênero Ficção
– Falta Técnica, de Isabela Renck (Porto Alegre)
Categoria Estudantil – Gênero Documentário
– A luta pela terra indígena, de Orluck Jeiko Benites (Viamão)
Categoria Municipal – Gênero Ficção
– Nóia 46 graus, de Lorenzo Telles (Novo Hamburgo)
Categoria Municipal – Gênero Documentário
– Kephas é Pedra, de Luis Alberto Cassol (Novo Hamburgo)
Categoria Estadual – Gênero Ficção
– Sítio dos Vagalumes, de Eduardo Piotroski (Porto Alegre)
Categoria Estadual – Gênero Documentário
– Roma Guaporé, de Gilberto Perin (PortoAlegre)
Categoria Júri Popular
– Memórias de uma Aldeia dos Anjos, de Jéssica Cardoso (Gravataí)
Troféu Metropolitano RS
– Outro Lado, de Jackson Reis (Gravataí)
O 1º Festival de Cinema de Gravataí ocorreu nos dias 28, 29 e 30 de agosto, no Cinema Arcoplex e no Teatro do Sesc Gravataí. Além das mostras, o evento reuniu uma programação que incluiu atividades culturais, bate-papo com realizadores e exibição de filmes. O evento foi realizado pela Cia de Atores Independentes com recursos da Lei Paulo Gustavo por meio do edital 26/2023 – LPG Gravataí, da Prefeitura Municipal de Gravataí.




