Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


Goleira, moradora de Gravataí, brilha e seleção feminina de futebol vai disputar medalha de ouro na Olimpíada de Paris

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Na tarde da última terça-feira (6) a goleira gremista Lorena da Silva Leite, de 27 anos, anotou seu nome na história junto com a seleção brasileira feminina de futebol ao chegar à grande final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com brilhantes defesas na vitória contra a Espanha, atual campeã do mundo, por 4 a 2 pela semifinais.

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Lorena que defende a camiseta do Tricolor gaúcho é nascida em Ituverava (SP), cidade natal do nadador e medalhista olímpico Gustavo Borges, mas está radicada em Gravataí, onde não faltaram energias positivas e comemorações ao longo do jogo contra as espanholas que após 16 anos colocou o Brasil novamente em uma final olímpica.

E a festa promete ser ainda mais especial para sua família de Gravataí. Ela chegou na cidade em 2019, quando foi contratada pelo Grêmio junto ao Sport (PE) e passou a viver no alojamento do clube gaúcho no Estádio do Cerâmica.

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Durante a estadia do time no Cerâmica, Lorena conheceu a pedagoga Carla Tatiane com quem mantém um relacionamento desde sua chegada ao Grêmio.

Após derrotar as espanholas, o Brasil garantiu vaga na final das Olimpíadas de Paris. Lorena já têm a medalha, agora resta saber a cor: prata ou dourada. A decisão acontece sábado, às 12h, quando o Brasil enfrentará os Estados Unidos.

Caso a final vá para a decisão por pênaltis, a seleção brasileira tende a ficar mais tranquila. Consolidada como melhor de sua posição na Olimpíada, Lorena pegou duas cobranças, além de ter feito defesas importantes durante a trajetória brasileira na competição. O primeiro pênalti foi contra o Japão, na fase de grupos. O segundo foi mais importante ainda, na vitória por 1 a 0 diante da França nas quartas de final quando o jogo ainda estava 0 a 0, no primeiro tempo.

Não faltará a torcida da da esposa, filho, sobrinhos e afilhados da goleira Lorena, além da preparadora de goleiras do Grêmio, que vão seguir cumprindo uma superstição que está dando muito certo na Olimpíada: vestirem a mesma camisa em todos os jogos.

Ela pode ser a segunda cidadã de Gravataí a conquistar a medalha de ouro para o Brasil. O primeiro cidadão gravaitaiense a ganhar a dourada foi o atleta Paulo André, o Paulão, com a seleção masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

Com uma trajetória esportiva gloriosa, Lorena enfrentou, ainda, um trauma no âmbito pessoal antes da convocação aos Jogos Olímpicos. A goleira e sua família saíram de sua casa apenas com a roupa do corpo após perderem quase tudo de material nas enchentes que atingiram o RS.



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