Blog do Chico Pereira

Chico Pereira nasceu em Gravataí, habilitado em jornalismo (DRT 10548) possui 35 anos de colunismo. Trabalhou no Jornal do Comércio, Folha do Vale, Correio de Gravataí e Jornal Momento Regional, trabalhou também em rádio e tv.

É sócio fundador da Federação Brasileira de Colunistas e Associação dos Colunistas do Rio Grande do Sul, e recentemente recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do RS, em reconhecimento ao seu trabalho na área da comunicação.


FIERGS diz que prazo de retomada das atividades na indústria é incerto

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É incerta a perspectiva de retomada das atividades industriais após as inundações no Rio Grande do Sul, e é ainda impossível determinar um prazo com precisão. Segundo o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Arildo Bennech Oliveira, tudo dependerá da realidade específica das empresas e dos municípios afetados, já que os impactos foram extremamente heterogêneos. “É importante ressaltar que esta situação é diferente do que enfrentamos durante a pandemia. Há uma perda permanente de capital, danos significativos à infraestrutura e problemas logísticos que afetam diretamente a capacidade de recuperação econômica”, afirma.

Além dos danos diretos das enchentes, existem aqueles indiretos que ainda não podem ser quantificados completamente. A interrupção das atividades de empresas indefinidamente, por exemplo, provoca incertezas que podem acarretar a saída permanente de algum negócio das cidades. Além disso, pode ocorrer a migração da população em busca de condições de vida mais seguras. “O processo de reconstrução exigirá medidas extraordinárias e um investimento significativo tanto do governo como da iniciativa privada. A qualidade dos projetos apresentados será crucial para garantir uma reconstrução eficaz”, ressalta Oliveira.

Para o presidente em exercício da FIERGS, a retomada das atividades dependerá não apenas do tempo, mas também dos recursos e esforços dedicados à reconstrução e revitalização das áreas afetadas.

Segundo um estudo preliminar divulgado pela FIERGS na quarta-feira, os 336 municípios incluídos no decreto de calamidade do governo do Estado correspondiam a mais de 80% da atividade econômica do Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira, porém, com a ampliação das enchentes, o número de municípios atingidos já chegava a 425.



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