O primeiro dia do ano já teve um presente especial para Gravataí: Miguel, o primeiro bebê do ano da cidade. Filho de Osvaldo Corasmino Almeida Gonçalves e Larissa Gabrielly Oliveira de Moraes, o recém-nascido Miguel nasceu no Hospital Dom João Becker (HDJB), às 16h30min de 1º de janeiro, de parto normal. E chegou esbanjando saúde: com quase 3,2 quilos e 49 centímetros.
“Um momento único, que ficará marcado nas nossas vidas. Estamos muito felizes com a chegada do nosso meninão Miguel, uma bênção de Deus na nossa vida, que veio para nos trazer ainda mais alegria”, comemora Osvaldo. Conforme o pai, o recém-nascido deve receber alta logo, ainda hoje ou, no máximo, amanhã de manhã.
A virada do ano foi um pouco diferente para a família, que foi agraciada com o nascimento do pequeno Miguel. As primeiras contrações surgiram ainda durante a madrugada. “Ela sabia que estava perto para ganhar”, comenta Osvaldo. Às 13h de ontem, Larissa deu entrada no hospital. Quatro horas depois, o presente já estava em mãos, para a felicidade da família e da equipe do Becker.
O parto foi realizado pelas médicas obstetras Helena Lanner e Marina Ferrari, juntamente com a equipe de saúde do hospital. Segundo o Hospital Dom João Becker, cerca de 140 nascimentos são realizados mensalmente, o que resulta em quase 1,7 mil crianças nascidas por ano em Gravataí.
Sobre os tipos de parto
Ao celebrar este nascimento, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) destaca a importância de escolhas conscientes, respeitando a integridade da saúde materna e perinatal. É de consenso médico que o melhor parto é aquele em que a mãe e o bebê se saem bem, mas havendo condições favoráveis o parto normal é a melhor escolha.
Ao optar pelo parto vaginal, a família não apenas celebra o início da vida, mas também evita riscos maternos imediatos, como o aumento do sangramento pós-parto, assim como os potenciais riscos de infecção e lesões pélvicas associados à cesariana. Além disso, a escolha pelo parto vaginal traz benefícios ao bebê, pois contribui para a prevenção da prematuridade iatrogênica e reduz as chances de complicações futuras, como alterações no microbioma intestinal e desordens metabólicas ou cognitivas para o recém-nascido.
Para a indicação da cesariana, é preciso que seja feita uma avaliação médica, mas existem alguns casos comuns como quando bebê está sentado, descolamento de placenta ou gestações em que a criança é muito maior que a pelve da mãe.
Que este primeiro nascimento de 2024 inspire reflexões sobre a necessidade de redução das cesarianas desnecessárias, promovendo uma abordagem mais segura e alinhada com o bem-estar de mães e bebês em nossa cidade.