O secretário municipal da Fazenda Davi Keller Severgnini procurou o blog para desmentir a versão do candidato a prefeito de Gravataí, Marco Alba (MDB), sobre o endividamento do município. Durante sabatina realizada no Sindilojas, Alba, diz que reduziu as dívidas da Prefeitura quando administrou a cidade durante seus dois mandatos (2012 a 2020) e que o atual prefeito, Luiz Zaffalon (PSDB), candidato à reeleição, vai terminar a sua gestão com despesas acima dos governos do PT.
No entanto, Servergnini, que entrou no primeiro ano da gestão Alba em 2012 e ocupa a pasta desde 2015, afirmou que os valores nominais de dívida aumentaram no governo do ex-prefeito do MDB, que contratou financiamentos e deixou R$ 300 milhões em contas não pagas. Conforme o secretário, Zaffalon contraiu 220 milhões em financiamentos e pagou outros 70 em parcelas. Ele também revelou que Alba deixou de pagar dívidas com precatórios em torno de 50 milhões, além de 79 milhões referentes à previdência em 2020. No último ano de governo Alba, de acordo com Davi, a dívida real superava os 26%, sendo que o percentual apontado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), no entanto, a dívida era de 34% na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Em 2021, diz o secretário, foram inscritos mais de R$ 56 milhões em dívidas antigas, de precatórios que eram de 2009, além de mais R$ 72 milhões de dívida de previdência que a oposição deixou sem pagar em 2020.
O secretário também salientou que R$ 220 milhões contratados em financiamentos, e que correspondem a 22% da dívida, são para novos investimentos que geram empregos e atraem mais empresas para cidade. O restante da dívida em torno de 32%, é de governos anteriores, incluindo as contas deixados pelo ex-prefeito.
- Davi diz, ainda que, tampouco existe cenário de terra arrasada, já que os bancos e a STN aprovam as operações da gestão Zaffa, e que o ex-prefeito tenta vestir a fantasia de “salvador da pátria”.